No dia 29 de outubro de 1938 as vésperas do Halloween, um programa de rádio decide criar uma simulação na qual os homenzinhos verdes decidem invadir o mundo. Como se eles fossem um jornal, decidiram criar uma série de informações muito bem colocadas.
Eles foram tão perfeccionistas que a população norte-americana foi tomada pelo pânico durante a transmição.
O que aparentemente pode parecer a coisa mais estúpida do mundo retorna a acontecer no ano de 2010. Como foi passado essa semana, uma rede de TV da Geórgia simulou uma invasão da Rússia no país, e ao invés de colocarem uma legenda dizendo que era uma simulação, eles optaram por dar apenas um aviso no início do programa.
Causando vários infartos e desespero, muitos saíram às ruas tentado fugir com medo de serem atacadas, dando continuidade a uma experiência do séc. XX.
É engraçado o poder que pode ter a imprensa, a cada detalhe somos influenciados de diversos modos. Nesses extremos chega até ser engraçado o seu valor, logicamente para quem não participou da experiência.
Quem pode dizer se um assassino é realmente culpado ao ver apenas os fatos transmitidos por uma emissora, caso não o seja, também não poderá arranjar um emprego tão cedo, pois sua cara foi tarimbada nos jornais de sua região.
Como jornalista eu amo muita a minha profissão, e por amar também posso criticá-la, pelas suas faltas de comprometimento com a verdade às vezes.
Mas por que nos distanciarmos tanto da própria realidade? Não são as fofocas um meio de comunicação? Ao acaso não somos nós mesmos os jornalistas do nosso cotidiano?
Pois bem, certifico-me que por este fim, que o recado também esteja dado, saudarmos nós mesmos por criarmos a “Guerra dos Mundos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário