sábado, 13 de março de 2010

Sartre pega Busão


Provavelmente alguns já ouviram falar da famosa frase “O inferno são os outros”, poucos sabendo que essa frase vem do personagem Garcin da peça “Entre Quatro Paredes”, 1945, escrita por Jean-Paul Sartre.
  No livro ele procura abordar um tema já antigo, “A minha liberdade termina quando a do outro começa”. Essa frase mostra claramente que a liberdade é um valor utópico (amantes da escrita complicada), pois se você é dono da liberdade do outro e o outro é dono da sua liberdade, não existe esse conceito, somos escravos uns dos outros, ou como diria Inês, “o Carrasco, é óbvio”.

Uma grande arma da filosofia é o exemplo. Se não houver um exemplo, é pura estupidez, não é observação, não é real, salvo algumas exceções. Então como meu piloto de testes resolvi detalhar uma breve situação do transporte coletivo (busão).
  A peça de Sartre é composta por quatro personagens Garcin, Estelle e Inês, além do Mordomo que não há necessidades de fazer comparação ao motorista, mesmo porque, não farei comparações ao aspecto psicológico das personagens.
  Sendo três personagens podemos colocar o cara da janelinha, o cara do segundo banco e o colega que fica de pé.
  Levemos em consideração que tanto o que está de pé quanto o que está no segundo banco tem inveja do cara da janelinha, pois aparentemente ele está mais confortável e recebendo uma maior parte do vento, porém o mesmo já se encontra aflito, pois pretende descer em um próximo ponto em que os dois impedem a saída, tendo que travar uma pequena luta entre os dois obstáculos para sair.
O segundo no banco tem uma bronca danada do colega que fica de pé, pois este fica brincando de jingle bells em cima dele. E o que fica de pé logicamente almeja se sentar.
  É claro que está é uma das quinhentas situações que acontecem dentro de um ônibus, cada um tem uma história, um tórax malcheiroso, um velhinho querendo pegar seu lugar depois de você ter trabalha do horas a pé, um bando de adolescentes gritando ao invés de falar.
  No final podemos perceber que a maior exemplo de Sartre é aquelas horas ou minutos que você fica dentro de um ônibus.

  Se quiser compartilhar suas experiência dessa aventura que é o transporte coletivo, comente logo abaixo.

2 comentários:

  1. pô tatalo ... tava moh dahora o texto, ai vc termina ele do nada cara =/
    continua ae!

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  2. Olha ..
    não me do bem com o povo do buzão ahahaa
    sempre passo vergonha , caio , canto sozinha , do risada e o povo fica me olhando e eu nem sou louca.
    Enfim ... tomem cuidado , o buzão é o mais novo bbb do povão.
    ahahaha

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