sábado, 17 de abril de 2010

Hospitalidade Tupinambá


Aos meus queridos habitantes tupinambás, escrevo sobre essa coisa tão mal vista, tão boa e tão falada em rodas de conversa masculina: o sexo.
Como bons brasileiros que somos misturamos dois fatores pelo qual nos vemos o sexo. Do indígena veio a vontade brava de transar, aquele fogo incontrolável que temos, já o português nos trouxe a visão leviana como encaramos o sexo hoje em dia; além das malditas roupas.
É interessante de vermos que apesar de tão praticantes, também somos medrosos ao falarmos desse assunto. É muito cômico inclusive notar que o homem fala tão bem da mulher que pegou, mas tem dificuldades para explicar como foi, e se isso acaba trazendo um sentimento mais profundo, ele praticamente trava.
Com a mulher se rola um bom rala e rola é bem difícil ela comentar, a não ser quando o cara é um perfeito romântico, caso o contrário ela irá falar apenas quando existe esse sentimento.
O grande problema nesse assunto é que o sexo ainda é visto como algo banal e depravado, a partir do próprio intuito da caça que os jovens realizam. É desperdiçado o sentimento em cima desse ato tão belo, onde praticamente há uma troca de almas e não simplesmente do prazer, creio que quando os índios ofereciam suas mulheres aos portugueses é porque os queriam bem. A hospitalidade tupinambá não é uma rave em que você encontra qualquer um bebaço e pega sem conferir o que se esconde atrás das cortinas da esperança.
Ainda sim é válido e muito divertido o sistema de caça e caçador da sociedade atual, porque ela se mistura de uma forma sensacional. A confusão de um rapaz ao levar a cantada de uma moça, os garanhões levando vários foras, aquela vontade já não tão escondida das moças, enfim inúmeros casos possíveis que se possa encontrar na rua, shows ou em bares (meu local preferido de observação), basta saber observar.

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